Médica deixa de realizar abortos após sentir ‘presença maligna’ em sala de cirurgia

 Médica deixa de realizar abortos após sentir ‘presença maligna’ em sala de cirurgia
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Dra. Catherine Wheeler era uma médica que realizava abortos induzidos na década de 1990. Após ter uma experiência sobrenatural em uma sala de cirurgia, ela abandonou os procedimentos e passou a defender a vida.

“Eu estava prestes a começar um procedimento de aborto em uma adolescente, quando a sala escureceu, e o tempo pareceu passar mais devagar. Havia uma presença inconfundível do mal, e eu era a única que parecia notar”, disse ela em uma entrevista ao canal do YouTube, AAPLOG Pro-Life Medical Experts.

“O que mais me assustou foi minha consciência de que havia algo maligno na sala de cirurgia, relacionado ao aborto que eu estava realizando”, acrescentou ela.

Naquele momento, Deus lhe revelou a destruição que o aborto provoca e ela nunca mais realizou outro procedimento de interrupção da gravidez na vida.

“Eu pensei que estava ajudando mulheres. A vida e o valor do feto foram perdidos na conversa sobre aborto. Eu comprei a mentira feminista de que as mulheres precisavam ter acesso a um aborto para perseguir seus sonhos e serem realizadas”, relatou Catherine.

Segundo a médica, essa conversão não aconteceu de uma só vez: “Deus gentilmente me fez perceber ao longo do tempo a humanidade e o valor da vida humana”.

Então, ao refletir sobre a vida, Catherine relatou: “Jesus não foi colocado nesta terra para esmagar as pessoas. Ele veio para salvar as pessoas. Sua morte na cruz foi para redimir nossos pecados. A mão gentil de Deus me guiou nesse processo”.

Pró-vida

Em 2020, Catherine decidiu ir a público e falar como uma defensora pró-vida após anos de reflexão sobre a forma como a sociedade “se tornou tão grosseira sobre a vida humana”. 

“Tudo começou quando a sociedade desvalorizou o casamento e promoveu a intimidade sem consequências. Você não pode ter uma revolução sexual, sexualidade desimpedida, sem contracepção e aborto”, destacou Catherine.

E continuou: “A sexualidade se tornou quase como uma relação somente física. Se você não ama a pessoa com quem está tendo intimidade, e esse relacionamento é descartável, por que você amaria uma criança que fosse resultado disso?”

“Acho que o problema maior é que as mulheres foram convencidas de que seu valor está ligado à busca de um grande sonho e objetivo de vida. A sociedade convenceu as mulheres de que as crianças atrapalham o que mais importa, em vez de serem uma das partes mais importantes de nossas vidas”, acrescentou.

Para Catherine, à medida que os valores tradicionais se tornaram menos importantes, as pessoas passaram a ver a vida humana como tendo menos significado, o que resultou em uma aceitação mais ampla do aborto. 

A médica também observou que “parte da culpa está nas igrejas cristãs”: “A visão bíblica da sexualidade e da intimidade dentro do casamento como o bom plano de Deus para proteger crianças e mulheres (assim como homens), ocorrendo dentro da santidade do casamento, não está sendo discutida no púlpito”. 

E continuou: “A maioria dos pastores tem medo de discutir isso. É uma grande oportunidade perdida de preparar nossos jovens com a realidade antes que a cultura empurre uma narrativa destrutiva sobre eles”.

As pessoas que defendem o aborto acreditam que a gravidez pode complicar a vida da mulher jovem, por isso, ele seria “necessário” para manter a felicidade ou objetivos de carreira. 

“Quero colocar uma pedra no sapato delas, deixá-las um pouco desconfortáveis ​​para que pensem mais profundamente sobre o valor da vida humana”, declarou Catherine.

Além de defender a vida, Catherine compartilha ideias sobre como os médicos pró-vida podem defender suas crenças no trabalho e na esfera pública.

Carreira

A Dra. Wheeler é uma médica obstetra/ginecologista que atuou em Salt Lake City, Utah, por 24 anos, antes de se mudar para o Colorado. 

Hoje, ela oferece palestras sobre a vida e a realidade do aborto. A médica também atua em organizações pró-vida para educar, promover a defesa da vida humana pré-natal e fornecer suporte para mulheres e famílias.

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